Sim, é isso mesmo. O café é uma fruta!

Geralmente, não pensamos dessa forma porque no dia a dia lidamos com ele a partir da semente torrada, seja ela moída ou em grãos. 

Quando o café chega até nós, seja no supermercado ou mesmo na xícara, ele já passou por várias etapas até chegar em formato de pó.

A fruta do café é composta da seguinte maneira: casca, polpa e semente. Assim como a maioria das frutas, ela amadurece no decorrer do tempo e os grãos são colhidos quando estão maduros. Daí o grão é chamado de “cereja.”

O grão cereja pode sinalizar para o produtor outra informação muito importante: o estágio de maturação e se a semente está adequada para ser plantada dando origem a outros pés de café. Ao prová-lo, percebe-se de imediato seu sabor adocicado, resultante da concentração de açúcares na fruta, isso acontece porque os açúcares acumulados na fruta são os responsáveis pelo “sinal” de que o café está maduro, pronto para ser colhido.

Depois que a fruta é colhida devidamente madura, ela é separada das folhas e de outras impurezas e levada a outras etapas de processamento e beneficiamento. Na colheita, grãos em diversos estágios de maturação são colhidos e devem ser tratados de modo diferente. Dependendo do estágio, esses grãos são levados para áreas diferentes nas fazendas de café e submetem-se a tratamentos também diferentes. Os do tipo “cereja”, depois de separados, seguem para o despolpamento, secagem e beneficiamento.

Por fim, os grãos de café ainda passam pelos processos de limpeza, descascamento e classificação (etapas que ocorrem na fase de beneficiamento)