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Tem mulher no café, sim senhor!

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Embora pouco mencionadas nos livros que narram a história do café no Brasil, as mulheres tiveram intensa participação e não foram meras coadjuvantes nesse processo. Um dos motivos para essa invisibilidade, segundo a historiadora Ana Luiza Martins, em entrevista ao Portal Coffea, é que elas foram, por muitos anos, consideradas ‘meia-enxada’ e os seus contratos de trabalho eram feitos usando o nome de algum homem.

Porém, há registros da presença e atuação das mulheres em todas as etapas de produção cafeeira, desde as escravas que trabalhavam nos cafezais, passando pelas imigrantes que assumiam a dupla jornada de cuidados com a casa e as plantações, até àquelas que tomavam a frente nas negociações, exportações, e ainda as que estão atuando profissionalmente como degustadoras, baristas, cientistas, enfim. O importante é destacar que as mulheres sempre fizeram parte do processo e reconhecer que o desenvolvimento da atividade também passa por mãos femininas.

Para criar oportunidades de mostrar ao mundo a atuação das mulheres no ramo do café, existe a Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA), presente em 22 países produtores e consumidores de todo o mundo. No Brasil, o grupo existe desde 2012 e é formado por mulheres envolvidas em toda a cadeia do negócio – do grão à xícara que, entre outras propostas, torna visível o papel das mulheres e serve de inspiração e força às outras.

Agora que você já viu a força das mulheres no café, que tal preparar o seu Cafuso e espalhar essa notícia em homenagem a todas aquelas que se dedicam a essa bebida que tanto amamos?

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